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As origens


Para encontrar as origens das redes sociais digitais, nomeadamente do Facebook, deve-mos considerar que a grande diferença entre “sites de redes sociais e outras formas de comunicação mediada pelo computador é o modo como permitem a visibilidade e a articulação das redes sociais. A manutenção dos laços sociais” (Recuero, 2009, p. 102), possibilitando interações entre as pessoas.

Segundo este conceito, é consensual aceitar que a primeira rede social digital foi o SixDegrees. Surgiu em 1997, o seu nome evocava o estudo conhecido por “Seis graus de separação” (Recuero, 2009, p. 61) , e atingiu rapidamente cerca de um milhão de utilizadores. Mas, fatores como a internet ser na altura muito lenta, não existirem fotos nos perfis, o custo de desenvolvimento e de manutenção ser muito elevado, obrigaram o seu encerrado em 2001. Kirkpatrick (2011) recorda que o seu fundador, Andrew Weinreich, acreditava que o SixDegrees estava simplesmente à frente do seu tempo e considera que, apesar de as pessoas estarem a aderir à internet, a maioria não dispunha de extensas redes de amigos online que também a utilizassem regularmente.

Posterirmente, e até 2003 – ano que atendeu o lançamento do Facebook, sugiram muitos outros sites de redes sociais atingindo alguma popularidade: Last.FM (partilha de rádios e musica); Fotolog (partilha de fotos); Metacafe (é provavelmente o primeiro site a permitir a partilha social de vídeos); LinkedIn (focado na criação e manutenção de redes sociais profissionais e de negócios); Hi5 (precursor dos recursos de privacidade atualmente encontrados no Facebook); Myspace (mais tarde comprado pela Microsoft); Orkut (criado pela Google); Flickr (partilha de fotos. Surgiu no mesmo mês do Facebook, com o objetivo de possibilitar a partilha de fotos).

Como vimos, antes do Facebook ser lançado já existiam outras redes sociais que apesar ficarem pelo caminho, muitas delas prematuramente, deixam algum legado e desbravaram caminhos para outros projetos. Zanqueta (2014) é da opinião que “o desenho de página [do Facebook] em conjunto com características particulares de interação foram primordiais para a maioria das pessoas o preferissem” (p. 154), permitindo-lhe destacar-se em relação às outras.


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