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O Facebook em Portugal


Segundo dados disponibilidades pelo Eurostat (1), 47% dos portugueses (entre os 16 e os 74 anos) utilizam a internet para participar nas redes sociais, o que quer dizer que quase metade dos internautas portugueses o fazem para aceder e fazer algum tipo de atividade numa determinada rede social. Por outro lado, um estudo de mercado realizado pela Marktest Consulting (2) permite-nos esmiuçar mais este facto. Indica que, desses portugueses, “94% tem uma conta no Facebook” (Os Portugueses e as Redes Sociais, 2015) e con-sideram-na dominante numa série de parâmetros, tais como: “é rede social mais conhecida em Portugal; a mais utilizada e aquela que é considerada pelos utilizadores a mais «credível», a que «informa melhor», a que «mais gosto», a que tem informação «mais útil, a «mais interessante» e também a «mais viciante»” (idem).

Relativamente às funcionalidades mais utilizadas, o referido estudo identifica os seguintes: Enviar/Receber mensagens, utilizar o chat e comentar publicações de amigos.
O Facebook é assim a rede social preferida em Portugal, que reúne mais utilizadores, “estando neste momento registados mais do que 5,2 milhões de contas” (Facebook Internal, 2014 apud Coutinho V. , 2014, p. 47).

O responsável pelo Facebook em Portubal Paulo Barreto, refere que existem 3,8 milhões de utilizadores diários em Portugal, destacando que este número inclui 2,8 milhões de pessoas que acedem através de dispositivos móveis (smartphones e tablets). Isto leva-o a reflectir que os novos dispositivos possibilitam o acesso de novos utilizadores, porque “havia pessoas que não tinham acesso à tecnologia, que não dominavam o computador. Os tablets e os telefones trouxeram essas pessoas” (Barreto, 2015) para o Facebook.

Considera também que os utilizadores em Portugal são dos mais ativos do mundo e têm vindo a aumentar o tempo que passam no Facebook. “O número está sempre a mudar, mas, em média, as pessoas estão 47 ou 48 minutos, por dia, no Facebook” (Barreto, 2015).

Os estudos evidenciam que os portugueses já utilizam mais o Facebook do que vêm tele-visão, sendo as suas audiências, em horário nobre, “superiores às dos principais canais de televisão e não é por acaso que a maiorias das empresas aposta nesta rede social (Coutinho V. , 2014, p. 47)”. Algo que Barreto (2015) confirma: “partir do meio dia temos sempre um milhão de pessoas ligadas. O auge de utilização coincide com a televisão. O prime time [horário nobre] da televisão é às 21h, 21h30, em que temos 1,7 ou 1,8 milhões de pessoas todos os dias” (idem).

Apesar de não existirem estudos que foquem a utilização especifica do Facebook na Madeira, região do púbico-alvo deste projeto, considerámos o Inquerito à Utilização de Tecnologias da Informação e da Comunicação pelas Famílias (2015) o qual refere que 74,4% dos agregados domésticos tinham acesso a computador em casa e 74,0% e acesso à internet, sendo uma das actividades mais realizadas a participação nas redes sociais (72,0%). Estes dados mostram que na região da Madeira existe uma boa taxa de utilização das TIC, nomedamente das redes sociais, uma situação propicia a projetos como o nosso.

(1) Eurostat é o Gabinete de Estatísticas da União Europeia. É a entidade responsável pela produção de dados estatísticos oficiais da União Europeia. No seu site (http://ec.europa.eu/eurostat/) disponibiliza dados estatísticos atualizados sobre inúmeros estudos estatísticos realizados na EU. 
(2) A Marktest Consulting é uma empresa dedicada à realização de estudos de mercado. Todos anos efetua o estudo «Os Portugueses e as Redes Sociais» que “procura conhecer os hábitos dos utilizadores de redes sociais” (Os Portugueses e as Redes Sociais).


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