O significado de sociabilidade está associado à natureza do ser humano de viver em sociedade. Enquanto ser social este tem sempre o desejo de estar integrado com outros seres humanos, seus semelhantes. Assim, sociabilidade é a “capacidade humana de estabelecer redes, através das quais as unidades de atividades, individuais ou coletivas, fazem circular gostos, paixões, opiniões, etc.” (Baechler, 1996 apud Oliveria & Arcoverde, 2015, p. 1). Podemos dizer que ela existe para ligar os seres humanos, através das interações da vida sua quotidiana.
Estar empregado, além ser importante para a subsistência (fonte de rendimento), também é “um garante de estatuto social ou um promotor das redes de socialização” (Bento, 2010, p. 3), onde “as amizades formadas no ambiente de trabalho são um fator importante na satisfação dos indivíduos” (Macedo, 1996 apud Oliveria & Arcoverde, 2015, p. 4). Assim, o desemprego “simboliza uma rutura nas trajetórias sócio-profissionais, com diferentes impactos na vida pessoal e coletiva dos indivíduos” (Marques, 2009, p. 113) e causa de um afastamento da vida social, na fronteira da rutura social (idem).
É através da vivência quotidiana no ambiente de trabalho que se torna possível criar laços de amizade e de relações sociais importantes para a vida dos indivíduos. Perante uma situação de desemprego, estes perdem um dos principais meios de manutenção das suas redes de sociabilidade. Os seus relacionamentos vão-se dificultando com o passar do tempo, pois não há uma convivência próxima e quotidiana com aos antigos colegas. Desta forma as pessoas desempregadas podem passar por uma experiência de isolamento e determinados processos de exclusão social.
Estar empregado, além ser importante para a subsistência (fonte de rendimento), também é “um garante de estatuto social ou um promotor das redes de socialização” (Bento, 2010, p. 3), onde “as amizades formadas no ambiente de trabalho são um fator importante na satisfação dos indivíduos” (Macedo, 1996 apud Oliveria & Arcoverde, 2015, p. 4). Assim, o desemprego “simboliza uma rutura nas trajetórias sócio-profissionais, com diferentes impactos na vida pessoal e coletiva dos indivíduos” (Marques, 2009, p. 113) e causa de um afastamento da vida social, na fronteira da rutura social (idem).
É através da vivência quotidiana no ambiente de trabalho que se torna possível criar laços de amizade e de relações sociais importantes para a vida dos indivíduos. Perante uma situação de desemprego, estes perdem um dos principais meios de manutenção das suas redes de sociabilidade. Os seus relacionamentos vão-se dificultando com o passar do tempo, pois não há uma convivência próxima e quotidiana com aos antigos colegas. Desta forma as pessoas desempregadas podem passar por uma experiência de isolamento e determinados processos de exclusão social.
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