Desde que foi criado o Facebook tem estado em constante evolução, sendo frequentes alterações ao seu layout e funcionalidades. “É esta capacidade evolutiva que lhe tem permitido acompanhar as tendências e tornar-se a maior rede social” (Coutinho V. , 2014, p. 46). Esta dinâmica nota-se, principalmente, na constante implementação de no-vas funcionalidades com o objetivo de promover a interação e a experiências positivas dos utilizadores. Seguidamente vamos abordar as principais funcionalidades que o Facebook disponibiliza atualmente e que de alguma forma se relacionam com este projeto.
Perfis e Páginas
Um Perfil é um espaço onde um utilizador pode colocar informações suas, que o identifiquem tanto a nível pessoal como profissional, podendo adicionar fotos, vídeos ou outro tipo de conteúdos. Segundo as regras do Facebook, um Perfil tem que corresponder a uma pessoa real, sendo as Páginas aconselhadas para empresas e outras entidades.
Na Tabela 1.1 (Coutinho V. , 2014, p. 18), podemos ver uma comparação entre as princi-pais características dos Perfis e Páginas do Facebook.
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| Diferenças entre perfis e páginas |
Esta categorização do conceito de Perfil e Página não é ainda compreendida por muitos, levando Coutinho (2014) a afirmar que existem muitas empresas com “perfis para comunicarem com os seus clientes, quando o coreto é criar uma página (…) pois um perfil deve corresponder sempre a uma pessoa real” (p. 67).
Pedidos de amizade
Fazer um Pedido de Amizade no Facebook consiste em enviar esse pedido a outro utiliza-dor da rede que, por sua vez, pode aceitá-lo ou não. “Uma vez aceite, os dois intervenientes são considerados amigos no Facebook” (Correia & Moreira, 2014, p. 173). Através desse convite (recebido ou enviado), o utilizador “vai criando uma lista de contactos, sendo esses contactos a «matéria» que propicia a interacção, a todos os níveis, no Facebook” (Fonseca , 2010, p. 49).
Estamos assim perante um outro conceito de amizade, que “não acarreta o mesmo significado de amizade offline, sendo que ser amigo neste sítio é sinónimo de ter uma rede de contactos. Esta rede engloba os “amigos” offline, os conhecidos, os amigos dos amigos e os novos amigos” (Fonseca , 2010, p. ii), gerados através das interações online.
No diagrama da nossa rede social, um amigo consiste num nó e as interações de amizade que estabelecemos são os laços sociais.
Feed de notícias e Ticker
O Feed de Notícias, também conhecido por Mural, foi adicionado ao Facebook em 2006 e tornou-se num centro de interações públicas na rede dos amigos. É visível no centro do ecrã logo que o utilizador acede ao Facebook e “apresentada uma listagem das ações e atualizações feitas na rede, por todos os amigos (…) mostra ainda os diálogos mantidos publicamente entre os murais de amigos do utilizador” (Correia & Moreira, 2014, p. 173). Por defeito, “no Feed de notícias a informação é rigorosamente selecionada, filtrada (…) e ordenada por relevância, e não por ordem cronológica” (Coutinho V. , 2014, p. 69) o que quer dizer que o Facebook determina a informação que é visualizada.
Os utilizadores têm a opção de controlar a privacidade das suas informações que são publicadas no Feed, podendo definir quem pode ver o quê, mas também existe uma opção para remover as atualizações dos amigos que não desejam visualizar, ou mesmo de aplicações ou grupos.
Quanto ao Ticker, encontra-se do lado esquerdo do ecrã, e visualiza “várias ações em tempo real, mesmo as que o Facebook considere menos importantes” (Coutinho V. , 2014, p. 69), como por exemplo, gostos em publicações, comentários dos amigos em per-fis e páginas, etc.
Botão Like ou Gosto
Esta funcionalidade aparece abaixo do conteúdo que publicamos e permite aos utilizadores manifestarem o seu agradado. É uma forma de “enviar comentários positivos e estabelecer ligações com as pessoas e coisas” (Correia & Moreira, 2014, p. 175) com as quais mais nos identificamos. A opção «Like» tornou-se uma das características mais conheci-das e utilizadas do Facebook, levando a que tenha sido disponibilizado de forma a ser utilizado por outros sites (o permite fazermos «Like» dos conteúdos aí disponibilizados, sendo os mesmos sejam referenciados no nosso Feed de Notícias - Mural).
No fim de 2015, esta opção foi modificada de forma a permitir que os utilizadores possam exprimir outras emoções. Além do «Gosto» passaram a estar disponíveis símbolos gráficos para as reações de “Adoro”, “Riso”, “Alegria”, “Surpresa”, “Tristeza” e “Raiva”.
Grupos
Os Grupos destinam-se, de uma forma geral, para discussões e “muitas vezes são usados pelos utilizadores como fóruns” (Coutinho V. , 2014, p. 70) . Consistem numa “forma mui-to particular de permitir que um certo número de pessoas possa juntar-se online para partilhar informação e discutir temas específicos” (Correia & Moreira, 2014, p. 175). Concretamente, um grupo permite que os seus membros partilhem os mais variados tipos (texto, ligações, fotografias, vídeos e todos os comentários que lhes estão associados) como nos murais dos perfis, mas apenas visível a quem pertença ao grupo.
Segundo as regras do Facebook apenas os perfis, isto é, as pessoas, podem criar, gerir e participar nos grupos.
Cronologia (Facebook Timeline)
A Cronologia foi progressivamente integrada nos perfis do Facebook a partir de 2011 de forma a substituir gradualmente o mural, constituindo um novo espaço virtual onde todo o conteúdo gerado pelos utilizadores se encontra visível, devidamente organizado de acordo com a data de publicação.
Tal como sucede no mural, na cronologia os utilizadores também podem estabelecer as definições de privacidade, delimitando assim aos seus conteúdos. Muitos “especialistas veem esta funcionalidade como um elemento relevante, com um papel crucial na motivação para o uso de sites de redes sociais” (Milert, 2011 apud Correia & Moreira, 2014, p. 177), pois é atribuído ao utilizador o controle sobre o acesso à sua informação.
Aplicações
Uma Aplicação pode ser entendida como um pequeno programa informático, concebido especificamente para o Facebook, permitindo ao utilizador diferentes tipos de interação (podem ser jogos, ferramentas de votações, entre muitas outras).
Para tal Facebook desenvolveu uma “linguagem aberta, denominada de Open Graph” (Gjoka et al., 2008, apud Correia & Moreira, 2014, p. 177), que permite aos programado-res desenvolverem aplicações especificas para serem utilizadas dentro do site do Facebook, ampliando, exponencialmente, as características e funcionalidade oferecidas por este.
Também existem aplicações que possibilitam a colocação de ícones e de ligações ao Facebook, em qualquer página web, permitindo que qualquer website seja facilmente relacionado no Facebook. Esta funcionalidade “transformou-se rapidamente numa importante estratégia de promoção de conteúdos” (Correia & Moreira, 2014, p. 177).
Pedidos de amizade
Fazer um Pedido de Amizade no Facebook consiste em enviar esse pedido a outro utiliza-dor da rede que, por sua vez, pode aceitá-lo ou não. “Uma vez aceite, os dois intervenientes são considerados amigos no Facebook” (Correia & Moreira, 2014, p. 173). Através desse convite (recebido ou enviado), o utilizador “vai criando uma lista de contactos, sendo esses contactos a «matéria» que propicia a interacção, a todos os níveis, no Facebook” (Fonseca , 2010, p. 49).
Estamos assim perante um outro conceito de amizade, que “não acarreta o mesmo significado de amizade offline, sendo que ser amigo neste sítio é sinónimo de ter uma rede de contactos. Esta rede engloba os “amigos” offline, os conhecidos, os amigos dos amigos e os novos amigos” (Fonseca , 2010, p. ii), gerados através das interações online.
No diagrama da nossa rede social, um amigo consiste num nó e as interações de amizade que estabelecemos são os laços sociais.
Feed de notícias e Ticker
O Feed de Notícias, também conhecido por Mural, foi adicionado ao Facebook em 2006 e tornou-se num centro de interações públicas na rede dos amigos. É visível no centro do ecrã logo que o utilizador acede ao Facebook e “apresentada uma listagem das ações e atualizações feitas na rede, por todos os amigos (…) mostra ainda os diálogos mantidos publicamente entre os murais de amigos do utilizador” (Correia & Moreira, 2014, p. 173). Por defeito, “no Feed de notícias a informação é rigorosamente selecionada, filtrada (…) e ordenada por relevância, e não por ordem cronológica” (Coutinho V. , 2014, p. 69) o que quer dizer que o Facebook determina a informação que é visualizada.
Os utilizadores têm a opção de controlar a privacidade das suas informações que são publicadas no Feed, podendo definir quem pode ver o quê, mas também existe uma opção para remover as atualizações dos amigos que não desejam visualizar, ou mesmo de aplicações ou grupos.
Quanto ao Ticker, encontra-se do lado esquerdo do ecrã, e visualiza “várias ações em tempo real, mesmo as que o Facebook considere menos importantes” (Coutinho V. , 2014, p. 69), como por exemplo, gostos em publicações, comentários dos amigos em per-fis e páginas, etc.
Botão Like ou Gosto
Esta funcionalidade aparece abaixo do conteúdo que publicamos e permite aos utilizadores manifestarem o seu agradado. É uma forma de “enviar comentários positivos e estabelecer ligações com as pessoas e coisas” (Correia & Moreira, 2014, p. 175) com as quais mais nos identificamos. A opção «Like» tornou-se uma das características mais conheci-das e utilizadas do Facebook, levando a que tenha sido disponibilizado de forma a ser utilizado por outros sites (o permite fazermos «Like» dos conteúdos aí disponibilizados, sendo os mesmos sejam referenciados no nosso Feed de Notícias - Mural).
No fim de 2015, esta opção foi modificada de forma a permitir que os utilizadores possam exprimir outras emoções. Além do «Gosto» passaram a estar disponíveis símbolos gráficos para as reações de “Adoro”, “Riso”, “Alegria”, “Surpresa”, “Tristeza” e “Raiva”.
Grupos
Os Grupos destinam-se, de uma forma geral, para discussões e “muitas vezes são usados pelos utilizadores como fóruns” (Coutinho V. , 2014, p. 70) . Consistem numa “forma mui-to particular de permitir que um certo número de pessoas possa juntar-se online para partilhar informação e discutir temas específicos” (Correia & Moreira, 2014, p. 175). Concretamente, um grupo permite que os seus membros partilhem os mais variados tipos (texto, ligações, fotografias, vídeos e todos os comentários que lhes estão associados) como nos murais dos perfis, mas apenas visível a quem pertença ao grupo.
Segundo as regras do Facebook apenas os perfis, isto é, as pessoas, podem criar, gerir e participar nos grupos.
Cronologia (Facebook Timeline)
A Cronologia foi progressivamente integrada nos perfis do Facebook a partir de 2011 de forma a substituir gradualmente o mural, constituindo um novo espaço virtual onde todo o conteúdo gerado pelos utilizadores se encontra visível, devidamente organizado de acordo com a data de publicação.
Tal como sucede no mural, na cronologia os utilizadores também podem estabelecer as definições de privacidade, delimitando assim aos seus conteúdos. Muitos “especialistas veem esta funcionalidade como um elemento relevante, com um papel crucial na motivação para o uso de sites de redes sociais” (Milert, 2011 apud Correia & Moreira, 2014, p. 177), pois é atribuído ao utilizador o controle sobre o acesso à sua informação.
Aplicações
Uma Aplicação pode ser entendida como um pequeno programa informático, concebido especificamente para o Facebook, permitindo ao utilizador diferentes tipos de interação (podem ser jogos, ferramentas de votações, entre muitas outras).
Para tal Facebook desenvolveu uma “linguagem aberta, denominada de Open Graph” (Gjoka et al., 2008, apud Correia & Moreira, 2014, p. 177), que permite aos programado-res desenvolverem aplicações especificas para serem utilizadas dentro do site do Facebook, ampliando, exponencialmente, as características e funcionalidade oferecidas por este.
Também existem aplicações que possibilitam a colocação de ícones e de ligações ao Facebook, em qualquer página web, permitindo que qualquer website seja facilmente relacionado no Facebook. Esta funcionalidade “transformou-se rapidamente numa importante estratégia de promoção de conteúdos” (Correia & Moreira, 2014, p. 177).
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